domingo, 1 de dezembro de 2013

Projeto: Todo mundo é igual, sendo diferente!

PREFEITURA MUNICPAL DE RIACHÃO DO POÇO – PB
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
E. M. I. E. F.  FRANCISCO MENDES - IPANEMA
CURSO: ELABORAÇÃO DE PROJETOS

TUTORA: MARIA INETE DA COSTA SANTOS
CURSISTA: CRISTIANE AMARANTE





TODO MUNDO É IGUAL,
SENDO DIFERENTE!
Editorialhttps://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipOlbXK1lZrdhiGobkA3qPdFDzwjlhWx8vAYDZcLLYOggU0D9RwYtNAJqnTWYefMfEEhu0ytehwdd8v79SDaL_D3e4nmuhEm_GADvSntBoYUTwiIAI5LEKET_6xMXp5QuXmLB2dngzQA9-/s400/M%C3%AAs+da+Consci%C3%AAncia+Negra.gif

CRISTIANE AMARANTE
                                              





RIACHÃO DO POÇO – PB
NOVEMBRO – 2013



Área do conhecimento: Linguagens e Diversidade Cultural
Trabalho interdisciplinar: História, Língua Portuguesa, Geografia, Educação Física, Matemática, Ensino Religioso e Artes
Tema: Todo mundo é igual, sendo diferente!
Temas transversais: Pluralidade Cultural, Ética e Cidadania.
Tempo estimado: Divididos em 20 horas, sendo divididas em 4 horas-aula/dia, totalizando 10 dias letivos.
Objetivo Geral:
            Identificar e expressar (oralmente, graficamente e por escrito) as características (individuais e coletivas) comuns e particulares aos membros dos grupos de convívio dos quais participa (familiares, étnico-culturais, profissionais, escolares, de vizinhança, religiosos, recreativos, artísticos, esportivos, políticos, dentre outros), atualmente e no passado.
Conhecimentos/habilidades:
·         Dialogar e formular reflexões a respeito das semelhanças e das diferenças identificadas entre os membros dos grupos de convívio dos quais participa;
·         Dialogar e formular uma reflexão a respeito das semelhanças e das diferenças identificadas entre os membros dos grupos de convívio, locais e regionais, atualmente e no passado.
·         Oferecer a música como opção de linguagem, rica e expressiva, no desenvolvimento dos alunos.
·         Perceber a diversidade como características próprias de casa povo e cultura.
·         Dramatizar situações de preconceitos racial, físico e sensorial, através de pequenas peças teatrais.
·         Perceber semelhanças e diferenças entre pessoas do mesmo sexo e de sexos opostos. 
·         Entender que cada ser é único. 
·         Compreender o que está acontecendo com o próprio corpo. 
·         Identificar mudanças que podem ser indicadores de desenvolvimento típicos de determinada faixa etária. 
·         Saber que o corpo está se desenvolvendo. 
Atividades desenvolvidas
·         Apresentação de uma boneca negra para a turma, no intuito de perceber a reação dos alunos.
·         Leitura e audição da música “Diferenças” do livro Canteiros – 2º ano.
·         Interpretação oral e escrita da música “Diferenças”.
·         Estudo do Gênero Textual letra de canção (música) e suas características;
·         Caracterização do enredo com atividades de recorte, colagem e desenho.
·         Dramatização de pequenas peças envolvendo situações de preconceitos sociais.
Músicas que poderão ser utilizadas:


Diferenças;
Nininha;
As cores;
Cara de bobo;
Meu coração;
Irmão Afro;
Axé, meu irmão.


Materiais necessários:
Uma boneca negra, caixinhas de som, netbook, músicas, cartolina, cola, emborrachado, TNT de cor preta e vermelha, canos e barbante.
Atividades Desenvolvidas e Cronograma
Datas
Atividades
Recursos






18/11/2013
- Dispor os alunos em círculo, e em seguida apresentar uma boneca negra ao grupo. Ouvir as opiniões e deixar a vontade à boneca para os alunos observarem.
- Audição da música “Diferenças” – livro Canteiros – Acervo 2 – Ano 1. Interpretação oral e escrita da letra da canção.

 Diferenças
Cada um tem um
Rosto, corpo, nome, jeito de ser.
Todo mundo tem nariz!
Todo mundo tem um pé, outro pé.
Todo mundo é diferente sendo igual,
Todo mundo é igual sendo diferente.
A linda paisagem tem mil cores
E todas as cores são tão importantes.
Todo mundo é diferente sendo igual,
Todo mundo é igual sendo diferente.
Cada um tem um
Rosto, corpo, nome, jeito de ser.
Todo mundo quer amar,
Todo mundo quer viver feliz e ser feliz!
Todo mundo é diferente sendo igual,
Todo mundo é igual sendo diferente.
A linda orquestra tem mil sons
E todos os sons são tão diferentes.
Todo mundo é diferente sendo igual,
Todo mundo é igual sendo diferente.

Desenhe ou apresente a imagem de um bebê no quadro e escolha um aluno para ajudar na atividade. Peça que ele fique ao lado do desenho. Pergunte para a turma o que existe de diferente entre o colega e o desenho. Anote os pontos levantados em outro espaço do quadro e diga ao aluno para voltar ao seu lugar. Em seguida, converse com a garotada sobre o desenvolvimento corporal típico dessa idade. Utilize os pontos levantados pelas crianças para explicar e fazer comparações entre as diferentes fases de crescimento - desde quando eram bebês até o presente momento. Solicite, então, que observem entre elas modificações de peso, altura e dentição, entre outros aspectos. Direcione as observações para o desenvolvimento do corpo como um todo. 
Formar grupos de três alunos e entregue para cada equipe dois cartões: um com as figuras do sexo masculino e outro com as do sexo feminino. Peça que observem as três imagens masculinas (menino, adolescente e homem) e anotem no caderno as características físicas que mudaram conforme eles foram crescendo e se desenvolvendo. Quando eles finalizarem essa tarefa, solicite que repitam o procedimento com as imagens do sexo feminino (menina, adolescente e mulher). 
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- Produção Textual, onde a temática proposta será a boneca, que os alunos inventaram um personagem e uma história para ela.
-Gráfico e Tabela: Elaboração de uma tabela e em seguida de um gráfico demonstrando quantos alunos consideram-se negros, percebendo quais e quantos tem sua identidade declarada.

Boneca negra, música, caixinhas de som, netbook, Xerox da letra da música, cartolina, fichas com palavras.







19/11/2013
-Dinâmica das flores: leve flores de diferentes cores e formas para a classe e deixe que cada aluno escolha uma. Depois, pergunte o que chamou a atenção deles para escolher aquela flor. Peça-lhes que percebam as diferentes cores, as diferentes formas. Chame sua atenção para o fato de as flores serem diferentes e nem por isso menos bela e apreciada. Em seguida, peça que olhem uns para os outros. Assim como as flores, cada um é diferente, mas não menos importante. Muitas coisas variam: cor e tipo de cabelo, formato e cor dos olhos, tamanho do nariz, altura, cor da pele, etc.

Livro: Pretinho, Meu boneco querido.
Música: Nininha e As Cores.
Gênero Textual: Canção – Poema

Pluralidade Cultural

Palavras de Origem Afro-brasileira

Elaborar placas contendo palavras de origem afro-brasileira e outras contendo os significados das palavras.

Mural 1
A
Abadá: Túnica folgada e comprida. Atualmente, no Brasil, é o nome dado a uma camisa ou camiseta usada pelos integrantes de blocos e trios elétricos carnavalescos.
Acarajé: Bolinho de feijão frito no dendê e servido com camarões secos.
Afoxé: Dança, semelhante a um cortejo real, que desfila durante o carnaval e em cerimônias religiosas.
Agogô: Instrumento musical formado por duas campânulas ocas de ferro.
Angola: Nome dado a uma das mais conhecidas modalidades do jogo de capoeira. E, também, a um dos cinco países africanos de língua portuguesa.
Angu: Massa de farinha de milho ou mandioca. Angu-de-caroço: coisa complicada.
Axé: Saudação. Força vital e espiritual.
B
Babá: Origem controvertida. Para alguns estudiosos, é originária do quimbundo; para outros, é do idioma iorubá. Pai-de-santo. Ama-seca.
Bagunça: Baderna.
Balangandãs: Enfeites, originalmente de prata ou de ouro, usados
em dias de festa.
Bambambã ou bamba: Maioral, bom em quase tudo que faz.
Bamberê: Cantiga de ninar entoada por negras velhas da Região Amazônica.
Banguela: Desdentado. Os escravos trazidos do porto de Benguela, em Angola, costumavam limar ou arrancar os dentes superiores.
Bantos: Povos trazidos do sul da África, principalmente de Angola e Moçambique, que espalharam sua cultura, idiomas e modos.
Banzé: Confusão.
Banzo: Tristeza fatal que abatia os escravizados com saudades de sua terra natal.
Baobá: Árvore de tronco enorme, reverenciada por seus poderes mágicos.
Batuque: Dança com sapateado e palmas, com som de instrumentos de percussão. É uma variante das rodas de capoeira, praticada pelos negros trazidos de Angola para o interior da Bahia. No sul do Brasil, é sinônimo de rituais religiosos e, no interior do Pará, é uma espécie de samba.
Berimbau: Instrumento musical, composto de um arco de madeira com uma corda de arame vibrada por uma vareta, tendo uma cabaça oca como caixa de ressonância.
Bitelo: Grande. Tamanho exagerado.
Bobó: Um tipo de purê feito de aipim ou inhame.
Borocoxô: Molenga.
Bunda: Nádegas, na língua falada pelos bundos de Angola.
Búzios: Conchas marinhas usadas antigamente na África como moedas e, em nossos dias, em cerimônias religiosas e em jogos de previsão.
C
Caçamba: Balde para tirar água de um poço.
Cachaça: Bebida alcoólica. Durante muito tempo, negros escravizados, banhados em suor, giravam manualmente as rodas dos engenhos de açúcar.
Cachimbo: Tubo de fumar, com um lugar escavado na ponta para se colocar o tabaco.
Cacimba: Poço para se extrair água.
Caçula: O mais novo.
Cacunda: Corcunda. Corcova. Costas.
Cafofo: Lugar que serve para guardar objetos usados.
Cafuá: Esconderijo. Casebre.
Cafundó: Lugar distante e isolado.
Cafuné: Coçar a cabeça de alguém.
Cafuzo: Mestiço de negro e índio.
Calango: Lagarto. Dança afro-brasileira.
Calombo: Inchaço.
Calunga: O mar ou, então, a boneca carregada pelas Damas do Paço nos desfiles de reis e rainhas dos Maracatus de Nação em Pernambuco. Símbolo da realeza e do poder dos ancestrais.
Camundongo: Rato pequenino.
Candomblé: Casas ou terreiros de diferentes nações – Angola, Congo, Jeje, Nagô, Ketu e Ijexá – onde são praticados os rituais trazidos da África. Esses cultos são dirigidos por um babalorixá (pai-de-santo) ou por uma ialorixá (mãe-de-santo). Um dos mais tradicionais é o do Gantois, em Salvador, na Bahia.
Canga: Tecido com que se envolve o corpo. Peça de madeira colocada no lombo
dos animais.
Canjica: Papa de milho.
Capanga: Guarda-costas. Bolsa pequena que se leva a tiracolo.
Capenga: Manco.
Capoeira: Jogo de corpo, agilidade e arte, que usa técnicas de ataque e de defesa com os pés e as mãos. As rodas são acompanhadas por palmas, pandeiros, chocalhos, berimbaus e cânticos de marcação.
Carimbo: Marca, sinal.
Caruru: Iguaria da culinária afro-brasileira, feita com folhas, quiabos e camarões secos.
Catimba: Manha. Astúcia.
Catinga: Mau cheiro.
Catita: Pequeno, baixo, miúdo. Nome dado no Nordeste a um ratinho novo.
Catupé: Cortejo afro-mineiro. As fardas de seus integrantes são enfeitadas de fitas, e dançam e cantam acompanhados por instrumentos de percussão.
Caxambu: Dança e nome de um tambor grande.
Caxangá: Jogo praticado em círculo. Os versos de uma velha cantiga, baseada nessa brincadeira, são bem populares.
Caxixi: Chocalho pequeno feito de palha.
Caxumba: Inflamação das glândulas salivares.
Cazumbá: Negro velho, personagem do Boi-Bumbá Paraense.
Cazumbi: Alma penada.
Chilique: Desmaiar. “Ter um troço”.
Cochilar: Sono leve.
Congadas ou congos: Danças dramáticas com enredo e personagens característicos, como reis, rainhas, príncipes, princesas, embaixadores, chefes de guerra e guerreiros.
Coque: Bater na cabeça com o nó dos dedos.
Cubata: Palhoça.
Cuíca: Instrumento musical que emite um ronco peculiar
D
Dendê: Fruto de uma palmeira.
Dengoso: Manhoso. Chorão.
E
Ebó: Oferenda feita aos orixás para se resolver os mais diferentes desejos e problemas.
Erê: Divindade ligada à infância. Brincadeira, em Iorubá.
Exu: Divindade que é considerada o intermediário entre o Céu e a Terra. Aquele que está em todos os lugares. Dono das encruzilhadas. Representa a ambivalência humana, os comportamentos e desejos contraditórios.
F
Farofa: Mistura de farinha com água, azeite ou gordura.
Fubá: Farinha de milho.
Fulo: Irritado. Zangado.
Fungar: Assoar o nariz, fuçar.
Fuxico: Falar mal dos outros. Artesanato popular feito com pedaços de panos.
Fuzuê: Confusão.
G
Galalau: Pessoa muito alta.
Ganzá: Chocalho.
Garapa: Caldo de cana.
Ginga: Movimento corporal na capoeira, na dança e no futebol.
Gogó: Pomo-de-adão.
Gororoba: Comida malfeita.
H
: Interjeição de surpresa ou de admiração entre os iorubás.
I
Iansã: Senhora dos ventos, do ar e das tempestades.
Iemanjá: A grande mãe, poderosa rainha das águas.
Inhaca: Azar. Mau cheiro.
Inhame: Raiz alimentícia e medicinal.
J
Jagunço: Guerreiro. Capanga.
Janaína: Um dos nomes de Iemanjá.
Jegue: Jumento.
Jiló: Fruto do jiloeiro.
L
Lambada: Chicotada.
Lelê: Comida feita com milho ou fubá.
Lelé: Maluco.
Lengalenga: Conversa fiada.
M
Macaco: Símio de tamanho pequeno.
Maculelê: Dança executada com bastões de madeira, que se batem uns com os outros. No Sudeste há um bailado parecido, conhecido como mineiro-pau.
Mamona: Planta. O talo é usado para fazer bolinhas de sabão em brincadeiras infantis.
Mandinga: Feitiço. Povo temido por seus conhecimentos de magia. Muitos eram islamizados e portavam ao pescoço talismãs com trechos do Alcorão.
Maracatu: Dança afro-brasileira. Em Recife, os denominados maracatus de nação representam embaixadas africanas com todo um séquito real. Os passos são marcados tradicionalmente por instrumentos de percussão.
Maracutaia: Trapaça.
Marimba: Instrumento musical, xilofone.
Marimbondo: Vespa.
Maxixe: Fruto de uma planta utilizada na culinária brasileira e nome de dança de salão.
Miçanga: Contas de vidro.
Minhoca: Verme que vive sob a terra e serve de isca para pescar.
Moçambique: Nome de um folguedo popular praticado no Brasil e de um país africano de língua portuguesa.
Mochila: Bolsa carregada a tiracolo.
Mocotó: Pata de boi e também nome de um prato da culinária afro-brasileira.
Molambo: Pedaço de pano velho. Farrapo.Moleque: Menino de pouca idade. Travesso. Bagunceiro.
Moqueca: Prato da culinária afro-brasileira, em geral de peixe ou de frutos do mar.
Moringa: Pote de barro.
Muamba: Cesto para carregar mercadorias. Contrabando.
Mucamas: Negras escravizadas, selecionadas para trabalhar nas casasgrandes e cuidar dos filhos do senhor.
Mungunzá: Comida feita de grãos de milho cozido, com leite de coco, semelhante à canjica-doce. Nos velhos tempos, era apregoada nas ruas pelos escravos de ganho.
Muvuca: Confusão. Esconderijo.
O
Ogum: Divindade do ferro e senhor da guerra.
Orixás: Divindades ligadas aos elementos e às forças da natureza.
Oxalá, Obatalá: Divindade da criação, pai de todos os orixás.
Oxum: Divindade vaidosa e faceira dos rios, fontes e cachoeiras.
P
Patota: Turma. Grupo.
Pirão: Papa grossa de farinha de mandioca.
Q
Quenga: Guisado de quiabo com galinha. Mulher prostituída.
Quengo: Cabeça.
Quequerequê: O canto do galo, cocoricar.
Quiabo: Planta. Fruto do quiabeiro.
Quibebe: Comida feita com abóbora.
Quilombos: Comunidades organizadas por negros escravizados que se rebelavam contra o cativeiro. Atualmente, são sítios tombados e preservados pelo Patrimônio Histórico Nacional, habitados por remanescentes desses antigos refúgios.
Quilombola: Habitante de Quilombos.
Quimbanda: Curandeiro e adivinho.
Quimbundo: Um dos idiomas falados em Angola.
Quindim: Doce feito de gema de ovo, coco e açúcar.
Quitanda: Venda.
Quitute: Comida gostosa.
Quizomba: Dança, festa, alegria. Tema de um enredo da Escola de Samba de Vila Isabel em 1988.
R
Ranzinza: Rabugento. Teimoso.
S
Sacana: Patife. Sem-vergonha.
Samba: Do “semba”, dança de umbigada ou de peitada praticada em algumas regiões da África. Considera-se que o primeiro samba gravado no Brasil foi Pelo
Saravá: Saudação.
Sunga: Calção.
T
Tanga: Roupa.
Tantã: Tambor.
Tipóia: Rede usada como transporte. Tecido para descansar o braço ou a mão.
Titica: Excremento de aves.
Tribufu: Feioso ou feiosa.
Tutu: Feijão cozido e refogado, reforçado com farinha.
U
Umbanda: Sistema de práticas divinatórias afro-brasileiras com elementos do espiritismo, do catolicismo e da pajelança.
Ungui: Tutu de feijão, em Minas Gerais.
Urucubaca: Azar, má sorte.
V
Vatapá: Um tipo de pirão da culinária afro-brasileira, à base de peixes e camarões.
X
Xangô: Divindade dos raios, dos trovões e da justiça. Tem como símbolo um machado de dois gumes.
Xingar: Ofender.
Xodó: Amor.
Z
Zabumba: Bombo. Tambor.
Zanga: Pirraça. Antipatia.
Zonzo: Estonteado.
Zumbi: Espírito que vagueia entre as sombras. Último líder do Quilombo dos Palmares. No dia 20 de novembro, data de sua morte, comemora-se o Dia Nacional da Consciência Negra.
Zunzum: Boato.

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Música: Nininha/As Cores;
Banner feito em TNT com as palavras de Origem Afro-brasileiras;
Cartolinas e imagens de diversas flores.










20/11/2013






Continuação da Leitura do Livro: Pretinho, meu boneco querido.
Músicas: Cara de Bobo e Meu Coração.

Culinária Afro-brasileira
Mural 2 – Comidas
Comida típica do africano:
Legumes:

Batata doce
Quiabo
Melancia
Mandioca
Amendoins
Repolho
Amendoins
Carnes:
Frango
Carne de porco
Bife
Variedade de peixes locais
Plantas:
Alho
Pimenta Melegueta - "West Africa" (substituto de cardamomo)
Cravos-da-índia
Pimenta Preta
Cardamomo
Noz-Moscada
Cúrcuma
Arroz Mix
Caril em pó
Outras comidas típicas:
Limão
Arroz

Atividade 1

1-Circule, da lista as contribuições da cultura africana e afro-brasileira para o Brasil.

Macarronada
Feijoada
Esfirra
Bolo
Cocada
Mandioca
Piano
Flauta
Valsa
Capoeira
Quadrilha
Samba
Brigadeiro
Berimbau
Atabaque
Amendoim














21/11/2013

Continuação da leitura do livro Pretinho, meu boneco querido.

Músicas: irmão afro, axé, meu irmão.

Algumas danças de origem africana

O jongo

É uma dança de origem africana. O jongo permitia que os escravos  se comunicassem de forma que os senhores e capatazes  não compreendessem aquilo que  falavam. Por meio dessa dança contavam suas tristezas e sofrimentos.

A roda de capoeira

Desenvolvida no Brasil por  escravos africanos, é uma forma de expressão  cultural que  mistura  dança, luta, música, jogo. Nela são encenados golpes e movimentos acompanhados por músicas. Os capoeiristas ficam na roda de capoeira batendo palma no ritmo do berimbau  e cantando a música enquanto dois capoeiristas jogam capoeira.

Samba de roda

É um gênero musical de tradição afro-brasileira. É tocado com pandeiros, atabaques, berimbaus, chocalho e viola.

Maracatu

É  um dos ritmos de tradição africana, que hoje é difundido em todo o nordeste brasileiro, especialmente, nas cidades de Recife e Olinda. É caracterizado principalmente pela percussão forte, que teve origem nas congadas ,cerimônias de coroação dos reis e rainhas da  nação negra.
Mural

Pérolas Negras

http://dandoumaideia.files.wordpress.com/2012/11/joaquim-barbosa-2-foto-nelson-jr-sco-stf.jpg?w=600&h=400
Joaquim Barbosa
MAIOR FEITO : Primeiro negro a presidir o STF.

http://dandoumaideia.files.wordpress.com/2012/11/presidente-barack-obama-12699.jpg?w=600&h=846
Barack Obama
MAIOR FEITO : Primeiro presidente negro dos EUA.

http://dandoumaideia.files.wordpress.com/2012/11/nelson-mandela-1918-to-2007-human-rights-302205_730_800.jpg?w=600&h=657
Nelson Mandela
MAIOR FEITO : reconhecidamente o maior líder negro da história moderna libertando seu povo de um regime racista.


http://dandoumaideia.files.wordpress.com/2012/11/pelc3a9-foto-agc3aancia-estado.jpg?w=600&h=400
Edson Arantes do Nascimento – Pelé
MAIOR FEITO : Reconhecido como o atleta do século XX.


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Glória Maria

Atualmente no "Globo repórter", Glória Maria estreou como repórter em 1971, durante o desabamento do Elevado Paulo de Frontin, no Rio. Ao longo da carreira, passou pelo "Jornal hoje", "Bom dia Rio" e "Jornal nacional" - neste último, foi a primeira repórter a aparecer ao vivo.   Antes do "Globo repórter", fiquei por dez anos no "Fantástico", de onde saiu em 2008.


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 Líder do quilombo dos Palmares, Zumbi  nasceu em 1655, em Palmares, atual estado de Alagoas. Era descendente dos guerreiros imbangalas, de Angola. Logo após o seu nascimento fora aprisionado pela expedição de Brás da Rocha Cardoso, e entregue ao Padre Antônio Melo em Porto Calvo.
Foi batizado com o nome de Francisco, aos 10 anos já escrevia português e latim. Aos 15 anos fugiu em busca de suas origens, voltou para o quilombo dos Palmares, onde adotou o nome de Zumbi. No quilombo, derrotou a expedição de Jacome Bezerra, e ferido em conflitos contra as tropas de Manuel Lopes Galvão e Domingos Jorge Velho.
Zumbi comandava as tropas do quilombo governado por Ganga Zumba. Em 1678, liderou um conflito interno, alcançou a liderança do quilombo, e combateu os portugueses durante 14 anos.
Em 1695, reuniu mais de 2000 palmarinos (nativos de palmares), e invadiu povoados de Pernambuco em busca de armas e alimentos. Antônio Soares, um dos líderes das tropas palmarinas, foi capturado e em troca de sua liberdade entregou ao bandeirante André Furtado de Mendonça, o esconderijo de Zumbi.
Zumbi foi capturado e morto em 20 de novembro de 1695.








Cartaz, música, caixinhas de som, netbook, livro infantil.
















































































































26/11/2013

 

Culminância

Exposição dos trabalhos desenvolvidos em sala de aula.

1º Momento: Mensagem sobre o Dia da Consciência Negra.

O Dia da Consciência Negra é comemorado em todo o
Brasil no dia 20 de novembro.
A data foi escolhida por ser o dia da morte de um grande líder negro,
Zumbi dos Palmares, em 1695.
É um dia para reflexão de todos nós, irmãos, caminhando e trilhando os mesmos lugares.
Lutando pelos mesmos ideais de igualdade, fraternidade e amor.
Dia para lembrar do respeito pelo próximo.
Banindo qualquer espécie de preconceito.
É dia de dar as mãos e numa imensa oração pedir
A união de todas as raças, em todas as partes do mundo.
Negros. Brancos. Amarelos. Índios. Asiáticos. Todos
Iguais numa corrente de solidariedade e energia,
Vencendo a barreira dos preconceitos e das fronteiras.
Um dia para movimento em favor da paz!
Da Verdade! Da amizade! Da igualdade!
Mostrando, assim, que não existe diferença entre as pessoas.
Dia para mostrar a luta do negro pelo seu espaço na sociedade.
Sua integração! Seu valor! Sabedoria!
A história de Luta e orgulho através dos séculos!
O início da luta,
A vitória! A glória! Dia da consciência negra!
Dia de bater no peito e lembrar que se o caminho foi duro,
Hoje é o dia de colher os bons frutos de uma luta que
Começou há muito séculos atrás!
Dia de libertar o Coração da dor!
Dia da consciência!
De entrelaçar as Mãos num gesto de carinho e ternura!
Dia de doçura!
De lembrar que a luta sempre continua!
Hoje, amanhã e sempre!!

 

2º Momento: Meninas cantando a música Diferença.

 

3º Momento: Apresentação de uma dança de capoeira.

 

4º Momento: Dramatização do Livro: A Joaninha que perdeu suas pintinhas.













Som, dança, dramatização e lanche.

Avaliação

            Observar a participação dos alunos durante a execução do projeto, por meio das leituras desenvolvidas, produções e o as expressões orais com relação à temática.



Referências






























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